16/03/2020 - Confira as mudanças anunciadas nesta segunda-feira (16) nas cidades de Muriaé, Ubá e Viçosa.
As prefeituras das cidades de Muriaé, Ubá e Viçosa, na Zona da Mata, anunciaram nesta segunda-feira (16) alterações no funcionamento de serviços por causa do crescimento no número de casos confirmados e em investigação de coronavírus no Brasil. Confira o que muda em cada município.
Muriaé
A Prefeitura de Muriaé anunciou na tarde desta segunda-feira que as aulas da rede municipal de ensino ficarão suspensas a partir de quarta-feira (18). A medida, a princípio, tem validade até o dia 22 de março.
O prefeito Ioanis Grammatikopoulos – Grego (DEM) lembrou que a cidade não tem caso confirmado de coronavírus e destacou que as medidas visam minimizar futuros impactos que podem ocorrer em decorrência da pandemia.
“Desta maneira, a Prefeitura de Muriaé entende que está dando a sua contribuição, tomando as medidas que estão ao seu alcance. Nós precisamos ampliar as medidas de prevenção. Se os fatos exigirem novas decisões, não exitaremos em tomá-las em função da seriedade do momento que vivemos”, afirmou.
O secretário Municipal de Saúde, Paulo César de Oliveira, informou que todas as 31 unidades básicas de Saúde (UBS’s) estarão funcionando oito horas por dia, inclusive algumas com horário estendido, como é o caso das UBS’s Gaspar, Primavera, José Cirilo e São Francisco.
Além disso, a Prefeitura recomendou a suspensão de visitas nos asilos, na Casa Lar e de atividades no Centro de Convivência para Idosos (CCI) e que servidores públicos com mais de 60 anos desempenhem as funções em domicílio.
Ubá
A Prefeitura determinou nesta segunda a suspensão das aulas na rede municipal de ensino também a partir de quarta-feira. A medida, que foi tomada por causa do coronavírus, pode ser estendida após nova avaliação do Executivo.
A decisão incluiu a suspensão das aulas já nesta segunda-feira para os 360 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A decisão foi assinada pelo prefeito Edson Teixeira Filho (PHS) e determina ainda suspensão pelos próximos 30 dias de atividades de capacitação e eventos que possam gerar aglomeração de pessoas. Além disso, ficam suspensas também as viagens oficiais de servidores da administração direta e indireta.
Viçosa
O prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer (PSDB), autorizou no final da tarde desta segunda-feira (16), por meio de decreto municipal, o fechamento de estabelecimentos que as atividades causem aglomeração de pessoas, como bares, casas de festas e lojas de conveniência.
A decisão ocorre após o Executivo decretar emergência em saúde pública e suspender aulas e eventos públicos e privados devido ao avanço do novo coronavírus. Na cidade, de acordo com a Administração Municipal, são quatro casos suspeitos. Destes, apenas um está em investigação pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
De acordo com a Prefeitura, objetivo do decreto é desestimular aglomerações em locais tradicionalmente conhecidos por atrair um grande número de pessoas, principalmente aos finais de semana.
"Como não podemos contar que todas as pessoas possuem senso comunitário de prevenção e responsabilidade, estamos adotando essa medida a fim de proteger os mais vulneráveis. Nosso interesse não é prejudicar os comerciantes, com os quais essa administração tem uma relação muito sadia, pelo contrário, queremos somar esforços para que tão breve possamos restituir a normalidade em nosso município", assegurou o prefeito durante reunião realizada com representantes da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) e da Casa do Empresário de Viçosa.
A Secretaria Municipal da Fazenda, que é a pasta que concede alvarás de funcionamento aos estabelecimentos, está autorizada a suspender temporariamente os alvarás e as licenças já outorgadas para ocupação de espaço público com mesas e cadeiras.
A Vigilância Sanitária também atuará na fiscalização junto com os fiscais de posturas da Secretaria da Fazenda. A medida durará enquanto vigorarem as disposições do decreto, ou seja, 60 dias.
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