12/03/2020 - A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) criou uma força-tarefa de combate à utilização de explosivos em ataques a instituições financeiras que atuará na 4ª Região Integrada de Segurança Pública (4ªRISP), lotada em Juiz de Fora, e na 13ª RISP, com sede em Barbacena.
As reuniões ocorreram na terça-feira (10) e na quarta-feira (11) nas duas cidades para a criação de grupos que monitoram os ataques.
Segundo a Sejusp, o objetivo da formação das redes integradas é compartilhar informações e unir esforços para formular ações coordenadas de prevenção e repressão desse tipo de crime, como explosões de caixas eletrônicos.
A equipe atua na área de inteligência, fazendo o mapeamento do modus operandi dos criminosos e a identificação de quadrilhas.
De forma integrada, as apurações da inteligência se transformam em operações repressivas e preventivas.
O trabalho é coordenado pela Sejusp e composto pelos seguintes órgãos: Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério Público de Minas Gerais, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Sistema Socioeducativo (Suase), Guarda Municipal, Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Sicoob.
A 4ª RISP abrange 86 cidades na Zona da Mata e a 13ª RISP, 61 municípios no Campo das Vertentes.
O Governo de Minas informou que oferecerá cursos de capacitação dos profissionais das forças de segurança e demais instituições, otimizando a qualidade dos registros das ocorrências relacionadas aos ataques e potencializando ações de prevenção, repressão, investigação e prisões de criminosos e quadrilhas especializadas.
Queda nos ataques a instituições financeiras
Segundo a Sejusp, de 2018 a 2019, houve uma redução de mais de 70% nos registros de ataques a instituições financeiras em Minas Gerais.
Em comparação ao período anterior, de 2017 para 2018, essa diminuição foi de 50%. A queda ocorreu após a criação dos trabalhos integrados realizados pelos grupos que foram formados em quase todas as regiões do estado.
Até o momento, 14 redes de monitoramento foram criadas em Minas Gerais.
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